Contando histórias o narrador, em interação com o outro, transforma-se em uma espécie de instrumento para a veiculação de mensagens e informações.
Perde-se de si mesmo como sujeito para ser meio, caminho e processo. Ao mesmo tempo, se há algo que podemos atribuir de forma universal a todos os contadores de histórias, independente de seu contexto histórico-cultural, é a valorização da palavra dita em voz alta intenção destacada do discurso corrente de transmissão de uma narrativa.
Cada contador tem um estilo e maneiras singulares em suas apresentações. Neste instante, pelo desenvolvimento e exposição de um estilo, recupera-se como sujeito e não pode ser mais caracterizado exclusivamente como um veículo.
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